sábado, 6 de setembro de 2008

Eleições 2008: É hora de orar e pensar


A hora de irmos novamente às urnas está chegando. E esse é um dos momentos nos quais não podemos dormir, sob penas de nos arrependermos depois.

O momento em que estamos sozinhos diante da urna eletrônica até perece comum, rotineiro, cansativo e, por que não dizer, desanimador. Porém, essa é a hora em que selamos o destino de um povo, de uma nação. Mesmo que a eleição seja apenas de âmbito municipal.

Ao elegermos um político em nossos municípios, aquela pessoa com quem simpatizamos... Precisamos atentar que estamos, assim, fortalecendo forças e coligações que, muitas vezes, não imaginamos. Isto é, ao elegermos um político local, contribuímos com o projeto maior de seu partido em âmbito nacional e mundial.

Quando uma eleição se aproxima é o momento de orarmos, de buscarmos ao Senhor para que não sejamos enganados, para que não sejamos massa de manobra, uma massa acrítica submetida a objetivos escusos. Não podemos nos deixar levar ao sabor de lábios cheios de engano.

A Bíblia nos fala de um episódio que ocorreu quando Paulo e Silas chegaram a Filipos, distrito da Macedônia. Certa jovem, que tinha um espírito de adivinhação, passou a segui-los e proclamava: "São servos do Deus Altíssimo estes homens que vos anunciam um caminho de salvação" (At 16.17). Ora, a moça dizia a verdade! Paulo e Silas eram homens de Deus! Sob essa ótica, não havia nada de errado. Até se poderia pensar que tais palavras fossem de origem divina, que fariam bem a auto-estima daqueles dois obreiros do Senhor. Porém, Paulo não se deixou confundir. Não aceitou a bajulação e ordenou que o espírito maligno abandonasse aquela moça.

Acredito que precisamos fazer o mesmo. Nosso espírito crítico-cristão não pode ser neutralizado com algumas palavras lisonjeiras e anganadoras. A Bíblia diz que temos a mente de Cristo. E Ele nunca se deixou cooptar. Nossa missão como cristãos, como seguidores de Cristo é fazer como João Batista cujas idas ao palácio de Herodes eram para dizer ao rei: NÃO TE É LÍCITO! João não poderia abençoar a vida pecaminosa do rei, mesmo que isso lhe custasse a cabeça!

João Batista, assim como Paulo e Elias, foi um homem que não vendeu a sua honra, não negociou a sua consciência!


Não vendamos, não negociemos as nossas! Não somos objetos de um leilão!

O Brasil precisa que sejamos assim, protestantes na essência da palavra! No Espírito que mobilizou Lutero em 1517!

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